- Por Celso Fernandes - A ministra Eliana Calmon (STJ) afirmou nesta sexta-feira (1º) que as investigações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se torna “frágil” por conta das “das próprias vulnerabilidades humanas de quem investiga".
Eliana Calmon lamentou o curto espaço de tempo que se fica sem escândalos no país.
“A corrosão das instituições de controle no país, feita por cupins que abalam a sua estrutura, fragilizando os objetivos aspirados pela população”, disse Calmon. Para ela, é necessário proteger "a impessoalidade das provas e afastando quem investiga de pressões".
A ministra lamentou o curto espaço de tempo que se fica sem escândalos no país, mas vibrou com a forma como os cidadãos clamam por Justiça. “O país está no caminho certo e evoluindo para o combate à corrupção, exigido no mundo globalizado", afirmou. Calmon participou hoje do Seminário Nacional de Probidade Administrativa, no STJ, onde comemorou os 20 anos de assinatura da Lei da Probidade Administrativa – que, para ela, é "um dos instrumentos mais turbinados que se tem atualmente para o combate à corrupção".