Aparelho precisa de peças importadas para passar por conserto
Secretário promete contrato com cinco hospitais até sexta-feira.
- Do G1 DF - A fila para fazer uma ressonância magnética na rede pública de saúde do Distrito Federal tem aproximadamente 15 mil pacientes, como mostra reportagem do DFTV.
Os exames estão parados desde outubro, quando o imã do aparelho de ressonância do Hospital de Base sugou uma enceradeira usada por funcionários da limpeza.
O equipamento era o único de toda a rede pública de saúde e precisa de peças importadas para ser consertado. A Secretaria de Saúde informou que está fazendo licitação para comprar três aparelhos de ressonância.
Segundo o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, cinco clínicas particulares serão contratadas para fazer os exames por seis meses. A secretaria não informou quando os primeiros pacientes começam a ser atendidos.
“Acredito que até sexta-feira assino contrato com cinco clínicas privadas a um preço próximo da tabela do SUS. [...] Com essas cinco clínicas, a nossa meta é fazer 2,5 mil exames por mês e zerar essa fila”, afirmou Barbosa.
Quimioterapia
Já os pacientes que fazem quimioterapia e eram atendidos no
Hospital de Base tiveram de ser transferidos para o
Hospital Regional de Taguatinga e para o
Hospital Universitário de Brasília (HUB). No último dia 17, o teto da ala de quimioterapia do Hospital do Base desabou devido à chuva. A sala foi interditada para reparos.
A Secretaria de Saúde informou que foi feita uma reforma paliativa no setor de quimioterapia e os atendimentos mais simples foram retomados no Hospital de Base. Imagens feitas por celular nesta quarta mostram restos de obra no chão da sala, ainda fechada.