O temporal que atingiu Brasília na tarde deste sábado (17/11) derrubou várias árvores pela cidade, principalmente na Asa Norte.
Cidades do Entorno também tiveram chuva forte.
- Do Correio Braziliense - Foram registradas quedas nas quadras 714, 402, 305 e também na L4, em frente ao Iate Clube de Brasília.
Cidades do Entorno também tiveram chuva forte.
Marcelo Moura de Souza, cozinheiro de um restaurante da Asa Norte, tinha ido ao seu carro para descansar, quando a chuva forte começou. “Eu não estava dormindo ainda. Começou a chover forte, com granizo, e eu ouvi um estrondo”, contou Souza.
Marcelo Moura de Souza, cozinheiro de um restaurante da Asa Norte, tinha ido ao seu carro para descansar, quando a chuva forte começou. Foto: Luiz Magalhães/CB-DA Press.
Segundo ele, a árvore caiu do lado do seu carro.
“Vi a árvore caindo, foi um susto grande, mas teria sido pior se ela tivesse caído no meu carro. Quando eu fi que ela caiu para o lado de lá, fiquei mais tranquilo. Nunca tinha visto uma coisa dessas”.O temporal atingiu a cidade por volta das 16h30 deste sábado. De acordo com testemunhas que estavam na Asa Norte no momento das chuvas, duas viaturas do Corpo de Bombeiros foram para a 402 Norte para serrar uma grande árvore que caiu em cima dos carros.
Na altura da 715 Norte, uma árvore do canteiro central da W3 caiu. A planta interditou todas as pistas da via, no sentido Asa Sul. Os galhos do topo da árvore atingiram dois carros estacionados. “Foi muita sorte. Acho que só arranhou, mas só vai dar para saber quando tirarem os galhos de cima do carro”, conta Francisco Pires, dono de um dos véiculos atingidos. A Polícia Militar sinalizou a interrupção da via. De acordo com eles, não há previsão de quando o trecho será liberado para o tráfego de veículos.
Galhos de outra árvore caíram em um posto de gasolina da quadra 305 Norte. Eles quebraram uma placa e derrubaram parte da cobertura do estabelecimento. Nenhum carro foi atingido. “Foram só os galhos e já fez esse estrago, imagina se fosse a árvore inteira”, comenta Bruno Correia, 29 anos, morador de um prédio vizinho.
- Colaborou Luiz Roberto Magalhães e Gabriella Furquim -