- Da Agência Estado - Viúva de Abreu Sodré foi sepultada na tarde desta segunda, com a presença de Fernando Henrique Cardoso, Dráusio Varela e Arnaldo Jabor O gosto pela política, pelos debates, pela música erudita e por boas histórias foi uma das marcas, a vida inteira, da
ex-primeira-dama de São Paulo, Maria do Carmo Mellão de Abreu Sodré. Ao morrer nesta segunda-feira, 23, aos 88 anos, a viúva do governador Abreu Sodré deixou, nas palavras de sua filha Maria do Carmo, a imagem de
"uma pessoa ativa, interessada, culta e que, acima de tudo, gostava de se sentir útil".
Um exemplo disso, lembra a filha, foi o entusiasmo com que ela mergulhou, nos anos 80, na campanha das
Diretas Já. "Ela batalhou bastante, não em público, mas em reuniões com amigos, em clubes, com a família, onde quer que estivesse", acrescenta Maria do Carmo.
Sua morte "não foi uma surpresa", diz Maria do Carmo. Com a saúde abalada nos últimos tempos, principalmente pela diabetes, a ex-primeira-dama não sobreviveu a uma insuficiência respiratória.
Velada no Funeral Home, ela foi sepultada nesta segunda à tarde no cemitério da Consolação - e entre as figuras que a acompanharam estavam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o médico Dráusio Varela e Arnaldo Jabor, cineasta e colunista do jornal O Estado de S. Paulo. Além de Maria do Carmo ela deixa outra filha, Ana Maria, e sete netos.