- Do Correio Braziliense - Está marcada para a próxima segunda-feira (29/8) uma greve que vai parar a Polícia Civil no Entorno - reservados os 30% obrigatórios para serviços essenciais. Na quarta-feira (26/8) haverá uma assembleia em Goiânia, para decidir se a paralisação se expande para todo o estado de Goiás.
A pauta de reivindicações é longa e, conforme assegurou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Silveira Alves, os trabalhos só serão retomados se elas forem cumpridas.
O sindicato pede que o valor da gratificação de localidade - paga de acordo com a periculosidade da área - aumente de R$ 276 atuais para R$ 800. Pede também que, a exemplo do que ocorre na Polícia Federal e na Civil no Distrito Federal, a promoção também ocorra de forma automática, assim que o agente completa cinco anos de serviço. No modelo atual, a promoção se dá por meio de merecimento, avaliados, segundo Silveira Alves, por critérios subjetivos.
A aprovação do Fundo Constitucional para o Entorno é um dos itens da pauta. A Polícia Civil também quer ser incluída na Lei 6.307, de 2009, que garante a policiais militares e bombeiros um adicional de periculosidade.
Por fim, o Sinpol pede a reposição salarial de 42%, para compensar os salários não corrigidos há sete anos; o aumento no efetivo e melhores condições de trabalho.
