- Do G1/TV Anhanguera -
Populares dizem que bicho morreu durante explosão nas obras da BR-060
Especialista nega existência do bicho e afirma que figura é uma montagem.
A foto de um ser esquisito, comparado a um ET, que teria aparecido na região de Acreúna, sul de Goiás, está tirando o sossego dos moradores. Reza a lenda que esse tal ser morreu durante uma explosão nas obras de duplicação da BR-060 e foi levado para análise em Brasília.
Alguns moradores contam que dois desses bichos conseguiram escapar vivos e continuam na região.O que ninguém sabe é explicar de onde veio a foto do misterioso ser. O professor de photoshop Leonardo Melo Moreira, explica que a foto é uma montagem. “Nota-se que essa é uma figura clássica de um recém-nascido. A parte azul é a mão de um médico segurando o bebê e alguém fez a montagem colocando a cabeça. Isso fica bem claro quando você observa a desproporção que existe entre a mão de quem segura e o braço que aparece na foto. Resumindo: essa criatura não existe, é uma montagem”, declara.
Mesmo com a alegação do especialista, o boato é que a tal criatura foi encontrada às margens de um rio e, por isso, acabou batizada de Nego D´água. “Foi encontrado lá na ponte do Rio Verdão. Um amigo meu trabalha no hospital municipal e teve um rapaz que sofreu acidente lá na ponte, aí ele [o rapaz] trouxe essa imagem no telefone”, conta o instalador de som Alex de Jesus.
"No porto de Lizarda. Tem dia que você chega e embaixo das canoas tem 30 ou 40 desse jeito aí”, afirma o aposentado Geraldo Antunes Pereira.
"Feio demais ele é, mas não sei que bicho é esse não, Deus me livre. Disseram que encontraram um no Rio Verdão, na duplicação da rodovia”, diz o frentista Lion José Marques.
A história do misterioso ser também ganhou repercussão pela internet. A mesma imagem pode ser encontrada em um site do interior do Mato Grosso. Mesmo sabendo que tudo não passa de uma lenda, tem muita gente que continua assustada com a história.
"Não vou continuar pescando no Rio Verdão. Não fico naquele lugar. Um bicho feio desse aí, não dá para ficar não”, diz um pescador da região.