STF vai decidir se todos votarão no plebiscito da divisão do Estado do Pará.
12 de jul. de 2011
- Por Gelson Wamburg - A campanha poderá começar no dia 13 de setembro, mas os espaços no rádio e TV estarão liberados apenas em novembro, provavelmente um mês antes da votação.
Embora o TSE tenha decidido que a consulta abrange todo o Estado, a palavra final sobre o assunto será do Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) impetrada pela Assembléia Legislativa de Goiás. A Adin contesta a lei 9709/89 que regulamenta o plebiscito. O caso deve entrar em pauta em agosto, quando os ministros do Supremo voltam do recesso de julho.
“Se tiver que fazer a campanha em todo o Pará faremos” diz o deputado federal Giovanni Queiroz, que encabeça o movimento pró-Carajás.
Os separatistas têm demonstrado otimismo após ver pesquisas que indicam empate técnico entre os eleitores que dizem ser contra a divisão e aqueles que se declararam favoráveis. “E a campanha nem começou. Se você ouvir meia hora as razões para a divisão vai ficar fã da idéia”, diz Queiroz, afirmando que o “grande vencedor será o Estado mãe”.
Estado mãe é o que está chamado também de o Pará que remanescente que representará apenas 17% do atual território paraense.
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