- Do Correio Braziliense - Os policiais civis do Estado de Goiás que atuam na região do Entorno do Distrito Federal fizeram uma assembleia nesta terça-feira (11/10) e decidiram que entrarão em greve na próxima terça (18/10)
O sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpolgo) informou que cerca de 400 policiais aderiram ao movimento. Entre as reivindicações, a categoria exige aumento na gratificação por localidade, que hoje é de R$ 276, para R$ 800. O encontro aconteceu em frente à sede da Polícia de Valparaíso-GO.
Segundo o
presidente do Sinpolgo, Silveira Alves, outro motivo que fez a categoria optar pelo
indicativo de greve foi o fato de o governo de Goiás não cumprir o acordo para a alteração na gratificação em setembro, passando-a de R$ 276 para R$ 552. "Nossa paralisação será por tempo indeterminado. Enquanto o governo não colocar em prática as promessas feitas e sentar para negociar com a gente, não iremos trabalhar", diz o presidente.
Silveira Alves falou ainda que os sindicalistas exigem a convocação imediata dos aprovados em concurso público, realizado em 2008. "O governo disse que não vai chamá-los e jamais concordaremos com isso. No total, 674 foram empossados. Destes, 150 já pediram exoneração. Queremos a convocação de 350 remanescentes, que alcançaram média na prova e precisam ser chamados para a academia de polícia", completou.
A princípio, a greve não se estende aos policiais das demais localidades do Estado de Goiás. A paralisação atinge apenas as cidades do Entorno do DF.
Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Segurança Pública de Goiás, João Furtado de Mendonça Neto, informou que a SSP-GO vai pedir à Justiça que considere ilegal a greve e afirmou que vai cortar o ponto dos policiais que aderirem à paralisação.