Com 9.003 votos, pastor continua à frente da igreja por mais quatro anos
Wellington venceu o pastor Samuel Câmara, que teve 7.407 votos.
- Do G1 - O pastor José Wellington foi reeleito presidente da Assembleia de Deus, com 9.003 votos. A eleição foi realizada nesta quinta-feira (11), em Brasília. Há 22 anos no cargo, Wellington vai chefiar a maior denominação evangélica do país pelos próximos quatro anos.
José Wellington, de São Paulo, disputou a eleição com Samuel Câmara, de Belém do Pará, que disputou o posto pela terceira vez.
O pastor José Wellington, que foi reeleito presidente da Assembleia de Deus e vai chefiar a
maior denominação evangélica do país pelos próximos quatro anos (Foto: Reprodução/TV Globo).
Ao todo, foram 16.747 votos, sendo 7.407 para Câmara, 162 em branco e 175 nulos Foi a segunda vez, em 12 anos, que a escolha do presidente da Assembleia de Deus aconteceu em Brasília
A eleição foi realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A convenção geral começou no dia 8 e se encerra nesta sexta (12), prazo máximo para divulgação do resultado da votação. A cerimônia de posse do eleito vai ser realizada ainda no último dia do evento.
A Assembleia de Deus tem cerca de 12 milhões de fiéis e um patrimônio que inclui uma editora, uma fundação educacional, hospitais e creches. Além da eleição, durante o encontro são promovidos estudos bíblicos e cultos, estes últimos aberto ao público em geral.
Marco FelicianoO pastor da Assembleia de Deus e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC), fez uma rápida visita ao evento para participar da votação da presidência da igreja. Ele chegou no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade por volta das 12h20 desta quinta.
O deputado Marco Feliciano (PSC- SP), durante a Convenção Geral das Assembleias de Deus no
Brasil, em Brasília. (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Feliciano visitou o estande da editora da Assembleia no local e posou para fotos ao lado dos fiéis.
Para o pastor da Assembleia de Deus em Salvador (BA) Miguel Pereira, a convenção geral, que acontece a cada dois anos, é importante para unir os membros, trocar experiências e traçar os rumos da denominação para os próximos anos.
"É sempre bom se reunir, encontrar velhos amigos de outros estados e ver a movimentação. A votação é feita de maneira democrática, com liberdade de expressão. É muito bonito ver isso", disse.