- Por Jorge Wamburg - O presidente da Confederação Brasileira de Futebol,
Ricardo Teixeira, publicou, no portal da entidade na internet, um comunicado em sobre os preparativos para realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil – motivo de críticas do secretário-geral da Federação Internacional de Futebol Jérôme Välcke e de resposta do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, neste fim de semana – justificando a demora e garantindo que a competição acontecerá no país, conforme está programado.
Ricardo Teixeira tenta justificar as críticas de Jérome Välcke. Foto:ailton de Freitas/O Globo.
“Algumas questões na organização da Copa do Mundo podem parecer que avançam lentamente. Mas em todo processo democrático as discussões devem ser amplas e sempre levar em conta os interesses do povo. O Brasil não tem um dono, é uma democracia sólida e reconhecida mundialmente. O país e seus três poderes devem ser respeitados sempre”, afirma Teixeira no comunicado.
Ricardo Teixeira reconhece, “que as preocupações da FIFA em relação aos preparativos de todas as Copas do Mundo são naturais e legítimas”. Garante, porém que “a entidade pode ficar tranquila porque o Brasil e seu povo têm competência e seriedade para organizar uma Copa do Mundo impecável, inesquecível”.
Ainda de acordo com o presidente da CBF, a Copa de 2014 acontecerá no Brasil porque “veio através de uma construção política que possibilitou o rodízio de continentes. Chegou à América do Sul pela sua força de nove títulos mundiais. Foi confiada ao país mais vitorioso da história das Copas, o único que disputou todas as edições do torneio. Chegou à América do Sul pela sua força de nove títulos mundiais. Veio para uma das seis maiores economias do planeta, para o país que segue crescendo enquanto a maior parte do mundo atravessa uma grave crise”.
Ricardo Teixeira conclui afirmando que “a Copa do Mundo de 2014 acontecerá no Brasil porque assim querem o Governo Federal, o COL e a CBF, mas, acima de tudo, por merecimento. O povo brasileiro que, ao contrário de vozes isoladas que preferem o canto da derrota, receberá com extremo orgulho, 64 anos depois, a maior festa do futebol mundial”.