- Da Folha.Uol - A corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Eliana Calmon, evitou nesta segunda-feira (28) opinar sobre o encontro em que, segundo o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria feito lobby para adiar o julgamento do mensalão.
Segundo a revista "Veja", o ex-presidente Lula teria oferecido a Gilmar Mendes, durante encontro em abril, blindagem na CPI do Cachoeira em troca do adiamento do julgamento do mensalão.
Após participar de evento na capital baiana, Calmon disse que a repercussão do caso não vai interferir no julgamento, que a sociedade "se preparou para assistir".
"Isso está na esfera do STF, que é muito cioso das suas atividades. O Supremo saberá resolver essa questão com técnica e responsabilidade num julgamento que a sociedade brasileira toda se preparou para assistir", disse.
O presidente do STF, Carlos Ayres Britto, era esperado no evento desta segunda-feira em Salvador, mas cancelou participação --segundo Calmon, o motivo foi incompatibilidade de agenda.