LIBERDADE, LIBERDADE, ABRE AS ASAS SOBRE NÓS!
1 de ago. de 2010
Há um ano o jornal O Estado de S. Paulo está proibido, por sentença judicial, de publicar informações sobre a Operação Boi Barrica, pela qual a Polícia Federal investigou a atuação do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney. A censura foi decretada em 31 de julho de 2009 pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a pedido do empresário. Em 18 de dezembro, Fernando requereu a desistência da ação, mas o Estado não aceitou. Em 29 de janeiro, o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira apresentou ao TJ-DF manifestação em que sustenta a preferência pelo prosseguimento da ação, para que o mérito seja julgado. Até hoje, o jornal aguarda a definição.Sarney boicota investigação dos atos secretos, revelados pelo 'Estado', e emperra inquérito sobre o maior escândalo do SenadoNos últimos 15 anos, foram escondidos mais de 500 atos administrativos.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se nega a responder aos questionamentos da Procuradoria-Geral da República sobre os atos secretos e, com isso, paralisou as investigações abertas em 16 de junho de 2009, seis dias após o Estado revelar a existência dos boletins sigilosos.Senado oficializa seus vícios secretosUm ano após a pior crise de sua história, Casa legaliza permanência de empresas sob suspeita, ignora as promessas de enxugar pessoal e ainda amplia gastos em R$ 464 milhões com plano de carreira para servidoresEm ato corriqueiro, o Senado publicou na quinta-feira um contrato de R$ 18 milhões para a empresa Servegel Ltda. fornecer ao serviço administrativo, por um ano, 512 funcionários terceirizados. Serão "auxiliares" e "assistentes" de execução. É a mesma empresa que se envolveu em 2009 em um escândalo de nepotismo cruzado, ao empregar parentes de servidores efetivos do Senado em um outro contrato, de R$ 437 mil, para o setor de arquivo.
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