Assessor da Casa Civil Vinícius de Oliveira Castro deixa o cargo
Revista 'Veja' afirmou que filho da ministra Erenice Guerra cobrou propina.
Vinícius foi citado pela revista como suposto participante do esquema.
Do G1, em BrasíliaO assessor da Secretaria-Executiva da Casa Civil, Vinícius de Oliveira Castro, pediu exoneração nesta segunda-feira (13). Vinícius foi citado, em reportagem publicada pela revista 'Veja', como participante de um suposto esquema para beneficiar empresas com contratos no governo. O servidor declara que "repudia todas as acusações".Nesta segunda-feira, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República a instauração de procedimento para apurar a sua conduta em relação às notícias publicadas pela revista "Veja".Em ofício encaminhado à Comissão, a ministra reafirmou a disposição de abrir os seus sigilos bancário, telefônico e fiscal, se necessário, bem como os sigilos de seu filho Israel Guerra.Segundo a reportagem da revista "Veja", o empresário Fábio Baracat participou de reuniões com a ministra Erenice Guerra intermediadas pelo filho da ministra, Israel Guerra, dono da consultoria Capital. A finalidade, segundo a publicação, era fechar um contrato de prestação de serviços entre a empresa e os Correios. Segundo a revista, Vinicius Castro teria participado das negociações.Segundo a revista, na negociação, foi cobrada do empresário uma propina de 6% para o fechamento do contrato. De acordo com a publicação, seria destinada a saldar “compromissos políticos". Além da suposta propina, intitulada "taxa de sucesso", assessores da Casa Civil teriam exigido pagamentos mensais, diz o texto.