Quatro administradores regionais do governo de Agnelo estão definidos
Do Correio BrazilienseInterlocutores do governador eleito Agnelo Queiroz informaram ao Correio Braziliense o nome de quatro administradores regionais, que vão compor a gestão do petista. Nesta terça-feira (28/12), o novo chefe do executivo local deverá oficializar os nomes.
BRASÍLIAQuem irá chefiar a administração de Brasília será Messias Sousa, do PCdoB. Ele concorreu a uma vaga de deputado federal nas eleições de 2010 e foi suplente da chapa de Agnelo ao Senado, em 2006. A administração do Recanto das Emas ficará a cargo de Geralda Godinho, indicada pelo PT. Ela é secretária geral do Sindicato dos Comerciários do DF (Sindicom). Godinho atua no sindicato desde a década de 90.TAGUATINGAO Pastor Daniel de Castro será o administrador de Taguatinga. Ele trabalhou como coordenador do núcleo evangélico na campanha de Agnelo ao GDF. O pastor também foi sub-chefe do gabinete do deputado distrital Benedito Domingos (PP) e secretário da administração de Águas Lindas, em 2005. O nome para a administração de Ceilândia será Aridelson Sebastião Almeida, secretário-geral da regional do PT.
Sem confirmaçãoOs nomes cotados, mas ainda sem confirmação, para a administração de Águas Claras e para a do Park Way, respectivamente, são José Júlio Oliveira e Antônio Giroto. O primeiro é presidente da associação dos moradores de Águas Claras e o segundo já administrou o Park Way durante a gestão de José Roberto Arruda. Ele foi indicado pelo PPS.
Pente-finoAgnelo deverá exonerar, logo após a posse, parte dos 18,5 mil comissionadosUm dos primeiros atos como governador do Distrito Federal. A ideia é exonerar 95% dos 18,5 mil servidores comissionados de uma tacada só. As exceções ficarão por conta de quem tem função vital, de chefia ou atendimento direto ao público, que não possa ficar acéfala por alguns dias. Caso, por exemplo, de cargos em hospitais. Procurada pelo Correio, a assessoria do governador eleito não confirmou a informação. Mas, com as demissões em bloco, Agnelo ficará livre para escolher quem permanece a serviço do novo governo. Será uma espécie de pente-fino para tirar da máquina funcionários fantasmas, improdutivos ou muito ligados às gestões anteriores, de Joaquim Roriz (PSC), José Roberto Arruda (sem partido) e Rogério Rosso (PMDB).