- Por Celso Fernandes - O presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, ao comentar o relatório do Coaf (órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda) revelando que
3.426 magistrados e servidores do Judiciário fizeram movimentações consideradas "atípicas" no valor de R$ 855 milhões entre 2000 e 2010, afirmou que o cidadão quando vê um magistrado quer ter a certeza de que está diante de um homem ou uma mulher de bem, que dá bom exemplo aos seus concidadãos.
"Qualquer suspeita em contrário corrói a Democracia", disse. Segundo o relatório, 81,7% das comunicações consideradas atípicas estão concentradas no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro), Tribunal de Justiça da Bahia e o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo. Ainda segundo Damous, por serem remunerados pelos impostos pagos pelos cidadãos, é fundamental os acusados pelo documento do Coaf virem a público e exibirem os seus contra cheques. “Não é favor, é obrigação decorrente de mandamento constitucional”, concluiu o presidente da OAB-RJ.