Aos 69 anos, ela pode se candidatar na eleição do ano que vem.
Em 2011, como corregedora do CNJ, ministra apontou 'bandidos de toga'.
Por Mariana Oliveira, do G1A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon pediu aposentadoria nesta segunda-feira (25), informou a assessoria do tribunal.
Ministra Eliana Calmon durante entrevista nesta quinta (22) (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)
No pedido, ela reivindica a aposentadoria a partir de 18 de dezembro. A solicitação foi encaminhada ao Ministério da Justiça, ao qual cabe tomar as providências para oficializar a aposentadoria.
Eliana Calmon tem 69 anos e só seria aposentada compulsoriamente a partir de novembro do ano que vem, quando completará 70 anos.
Em entrevistas à imprensa, ela não descartou uma possível candidatura ao Senado nas eleições do ano que vem.
Para concorrer, tem de se filiar a um partido até abril do ano que vem – pela legislação, juízes podem se descompatibilizar do cargo e se filiar a uma legenda até seis meses antes do pleito.
Eliana Calmon atua como juíza desde 1979. Chegou ao STJ em 1999 e foi corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2010 e 2012.
Como corregedora, ela provocou polêmica ao afirmar que havia "bandidos escondidos atrás da toga" no Judiciário.