- Do G1 RJ - De acordo com a polícia, vítima foi levada para hospital, mas não resistiu
O cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva foi morto neste domingo quando participava da cobertura de uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque na favela de Antares, Zona Oeste do Rio.
Ele foi atingido com um tiro no peito e chegou a ser levado para a UPA do Cesarão, próximo ao local, mas não resistiu aos ferimentos.
Operação ocorre neste manhã na Favela de Antares, em Santa Cruz.
Ainda não se sabe o motivo da operação, que começou por volta de 6h30m, quando 80 policiais entraram na favela pela área de lazer da Comlurb, na Avenida Antares, mas foram recebidos a tiros por traficantes. Segundo a Polícia, a situação no local está sob controle, mas o Bope continua no interior da comunidade. No entorno, policiais do Choque revistam todos os veículos que deixam o local.
O cinegrafista morreu baleado na manhã deste domingo (6) durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Militar.
Ainda segundo a PM, a vítima chegou a ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com o Bope, a operação contou com o apoio dos agentes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq).
Houve intenso tiroteio na região. Ainda não há informações sobre presos ou material apreendido.
Durante intenso tiroteio, Gelson Domingos da Silva foi baleado no tórax. Ele foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz, mas não resistiu aos ferimentos. Pouco depois das 9h, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou que o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, se dirigiu à UPA para prestar solidariedade à família.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro lamentou a morte do cinegrafista e informou que a imprensa não havia sido convocada para acompanhar a operação devido ao elevado risco. Segundo o órgão, uma investigação está em curso para descobrir de onde partiu o tiro que matou Gelson da Silva .
O Grupo Bandeirantes e a Secretaria de Saúde do RJ emitiram notas sobre o ocorrido:
Confira a nota da Secretaria de Saúde:A Secretaria de Estado de Saúde informa que Gelson Domingos da Silva chegou à UPA de Santa Cruz às 7h40 desta manhã de domingo, 6 de novembro, já morto, por perfuração de bala na região do tórax. Ainda assim foram feitas tentativas de reanimação, sem sucesso. O secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, foi à unidade de saúde para prestar todo apoio à família. O corpo foi transferido ao IML ainda na manhã deste domingo.
Confira a nota do Grupo Bandeirantes:O Grupo Bandeirantes lamenta a morte do seu funcionário Gelson Domingos, de 46 anos, na manhã deste domingo. O repórter cinematográfico foi atingido no peito em pleno exercício da sua profissão na cobertura de uma operação da polícia na favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Ele chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento da região, mas não resistiu.
A Bandeirantes toma todas as precauções para garantir a segurança de seus jornalistas nas coberturas diárias no Estado do Rio, mas infelizmente, Gelson foi vítima da violência que atinge inocentes todos os dias no Brasil.
O funcionário estava de colete à prova de balas – modelo permitido pelas Forças Armadas - no momento em que foi baleado, mas foi atingido por um tiro de fuzil provavelmente disparado por um traficante. A bala atravessou o colete. Gelson Domingos deixa 3 filhos, 2 netos e esposa. Repórter cinematográfico da TV Bandeirantes, ele já trabalhou em outras emissoras como SBT e Record e sempre foi reconhecido pela experiência e cautela no trabalho que exercia. O Grupo Bandeirantes se solidariza com a família e está prestando toda a assistência.