Para Roberto Gurgel, há provas suficientes contra 36 dos 40 acusados do escândalo de corrupção
Procurador tirou Luís Gushiken da lista de acusados alegando que não há provas contra ele.
Nas alegações finais no processo do mensalão, o procurador-geral da República manteve as acusações contra 36 dos 40 réus em julgamento no STF. Para o procurador, não há provas contra um dos réus, um outro fechou acordo com a promotoria e um terceiro já morreu.
Roberto Gurgel tirou o ex-ministro do governo Lula, Luís Gushiken, da lista de acusados. Alegou que não há provas contra ele. Mas manteve o pedido de condenação para os outros 36 acusados.
Entre eles estão o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, os deputados federais João Paulo Cunha, do PT, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e Valdemar Costa Neto, secretário geral do PR, o ex-deputado federal, Roberto Jefferson, presidente do PTB, Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério.
Dois dos 40 citados inicialmente no processo foram excluídos ao longo das investigações: o ex-tesoureiro do PT, Sílvio Pereira, que fez acordo com o Ministério Público para prestar serviços à comunidade e o ex-deputado José Janene, que morreu no ano passado.
O próximo passo do caso, que ficou conhecido como escândalo do mensalão, em que parlamentares teriam recebido propina para votar a favor de projetos de interesse do governo Lula, será o voto do relator Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal. Mas a expectativa do próprio relator é que julgamento só ocorra no ano que vem.
Veja, em vídeo, a repercussão do caso: